Definida a saída de Renato Portaluppi, o Grêmio inicia um segundo movimento: a busca por um novo treinador. Para chegar ao nome do substituto, a diretoria traça um perfil que passa pelo currículo e vai até o conhecimento do cenário em que ele estará inserido em 2025.
A ideia principal é trazer um profissional de expressão, com currículo, que possa chegar à Arena com mínimas contestações. Ou seja, não repetir apostas que foram feitas nas outras vezes em que Renato deixou o cargo e foi substituído por Julinho Camargo, em 2011, Enderson Moreira, em 2014, e Tiago Nunes, em 2021.
Com tamanho próprio, o novo treinador não sucumbiria a uma eventual primeira crise técnica, nem ficaria à sombra daquele que é considerado um dos maiores ídolos da história do clube.
Outro ponto apontado é o conhecimento do cenário inserido. O ideal seria encontrar um técnico que chegasse a Porto Alegre e não precisasse de adaptação para a disputa do Gauchão, com viagens pelo interior do Estado, já que um dos objetivos da temporada que se aproxima é conquistar o octacampeonato estadual, feito inédito para o Grêmio e igualando algo que o rival Inter conquistou nos anos 1970.
— É óbvio que a gente quer ganhar o octacampeonato e entrar para a história. A gente já entrou ao ganhar o segundo hepta, o terceiro hexa. Sabemos da força que o nosso rival vai fazer para que a gente não ganhe. É claro que queremos ganhar, mas não é só o Campeonato Gaúcho que nos interessa. — enfatizou o presidente Alberto Guerra na entrevista coletiva concedida após a derrota para o Corinthians, no domingo (8), e complementou:
— Nós ganhamos o Gauchão neste ano e fizemos uma campanha ruim no Campeonato Brasileiro. Então, estamos pensando no todo. Queremos ganhar, sim, mas também não estamos desatentos a uma Sul-Americana, que agora classificamos, e também a um Campeonato Brasileiro que, para mim, é um grande sonho e no ano passado ficou por um triz.
Os pré-requisitos enumerados colocam Tite como o sonho da diretoria para 2025. Porém, será necessário apresentar um projeto de convencimento do treinador que passou pelo Flamengo recentemente e comandou a Seleção Brasileira nas duas últimas Copas do Mundo.
Entre os atributos que serão ofertados está a ideia de uma “volta às origens”, já que o técnico surgiu para o cenário nacional no Tricolor, ganhando a Copa do Brasil de 2001. Além disso, a lembrança de que na Arena ele encontrará profissionais de sua confiança, como o executivo Luis Vagner Vivian e o coordenador do setor de análise e desenvolvimento Fernando Lázaro, que atuaram com ele na CBF e Corinthians.
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