O tema da ausência de Renato no primeiro treino gremista da semana Gre-Nal voltou a ganhar força após a derrota do Grêmio no clássico. O Inter levou a melhor e venceu por 1 a 0 neste sábado (19), no Beira-Rio. O técnico do Tricolor, por sua vez, rebateu as cobranças por folga cinco dias antes do duelo e disse que o fato não interferiu no resultado do jogo.
Na entrevista coletiva após a partida, assim que o assunto veio à tona, Renato disse que não trataria deste tema. Na sequência, completou:
— Meu vice-presidente (Antonio Brum) já falou da folga. Vocês precisam evoluir um pouquinho. Vocês estão martelando, martelando, martelando, durante uma semana sobre minha folga. Eu tive dois dias de folga esse ano. O resultado do jogo não interferiu em nada na minha folga, que estava programada, e o trabalho foi físico.
— Trabalho sábado, domingo e feriado. E aí, quando eu ganho um dia a mais por parte da diretoria, vocês ficam martelando porque eu não estava aqui na segunda-feira. Dois dias de folga que eu tive em dez meses. Vocês estão de brincadeira comigo — esbravejou o treinador.
O Grêmio, porém, em 2024, já teve alguns períodos de folgas maiores que "dois dias", citados por Renato. A primeira do ano foi em fevereiro — também na semana Gre-Nal, que terminou em vitória do Inter: um dia de folga no domingo anterior ao clássico. Depois, em meados março, mais três dias. As duas mais recentes foram em setembro — três dias — e outubro: após a derrota por 2 a 1 para o Atlético-MG, na quarta (9), o grupo de jogadores recebeu quatro dias de folga. Porém, como estavam previstas na segunda (14) atividades predominantemente físicas, o comandante retornou apenas na terça (15).
