A estreia do Grêmio na Libertadores não foi como os gremistas esperavam. Ainda que tenha viajado com equipe alternativa, o Tricolor perdeu por 2 a 0 para o The Strongest na altitude de La Paz, na Bolívia, e começou a principal competição sul-americana com revés.
Ursino, no primeiro tempo, e Triverio, na etapa final, marcaram para os bolivianos, que lideram o Grupo C até a partida desta quarta (3), entre Huachipato e Estudiantes.
Até pela decisão do Estadual, o técnico Renato Portaluppi optou por mandar à Bolívia um time reserva, com jogadores como Nathan, Fabio, Du Queiroz e Dodi. Após a derrota, o treinador justificou a escolha de priorizar o Gauchão.
— Quanto a altitude, é difícil. Eles nos venceram por 2 a 0 em falhas nossas. Sabíamos das dificuldades. É muito difícil. Quanto a trazer jogadores, sou pago para pensar. Tenho uma decisão e na Libertadores tenho mais cinco jogos. Se eu machuco um titular, como fico? Sou pago para pensar, faria tudo de novo. Deixei lá a equipe descansando, daqui três, quatro dias temos a decisão de um título. Se hoje tivéssemos saído com empate ou vitória, estaria todo mundo batendo palma.
Com a dificuldade da altitude, Renato explicou o que tentou fazer para buscar pelo menos um ponto em La Paz:
— Baixamos a marcação para o meio, até para não espalhar e dar espaço para eles. Foi essa estratégia do primeiro tempo. No entanto, tomamos o gol e eles ficaram um pouco mais confortáveis. No intervalo, adiantei a marcação. Jogar na altitude é muito ruim, mas não é desculpa para perder o jogo. Poderíamos ter saído com um resultado melhor.
Agora, o Grêmio foca suas energias para a final do Gauchão no sábado (6), quando receberá o Juventude na Arena. Depois, volta a pensar na Libertadores. O Tricolor fará o primeiro jogo em casa na competição sul-americana contra o Huachipato-CHI na próxima terça-feira.