Contratado na última janela de transferências, Rodrigo Ely começa a ganhar cada vez mais espaço no Grêmio. De novo, foi foi escolhido como substituto de Pedro Geromel entre os titulares do Tricolor parar o jogo deste domingo, 11h, na Arena, diante do Cuiabá. Aliás, Rodrigo declarou que tem se aconselhado com o capitão do Tri da América e com Kannemann na sua readaptação ao país. O novo zagueiro gremista, em entrevista exclusiva à Rádio Gaúcha, disse ser possível ainda conquistar o título do Brasileirão.
As declarações foram concedidas ao Paredão do Guerrinha. A edição vai ao ar neste sábado às 20h, mas já está disponível no Spotify.
O camisa 5 explicou detalhes sobre a sua trajetória para deixar a base gremista e se profissionalizar no Milan. Ressaltou a experiência de atuar ao lado de grande atletas como Thiago Silva, Ronaldinho Gaúcho e Seedorf por exemplo. Porém, há alguns meses de volta a Porto Alegre, ele destacou a colaboração de Geromel e Kannemann no dia a dia:
— Me receberam de braços abertos. Duas lendas do clube, fizeram história no Grêmio. Se conhecem e estão conectados. Eles têm muito mais experiência sobre o futebol brasileiro. Me ajudam bastante na adaptação — confessou Ely.
Gremista de berço, o gaúcho de Lajeado não projetava retornar para o Brasil neste momento da carreira, prestes a completar 30 anos no começo de novembro. Mudou de ideia a partir do contato e projeto apresentado pelo executivo Luís Vagner Vivian.
— Nunca se sabe quando essa oportunidade apareceria novamente. A minha volta foi para deixar um legado nesse clube. Fazer história como os nomes citados antes. Quero ser parte importante nesse projeto. Quero deixar raízes aqui — enfatizou.
Reencontro com Suárez
Ely também confessou estar satisfeito por atuar ao lado do centroavante uruguaio. Eles se enfrentaram no futebol espanhol. Segundo o zagueiro, o atual camisa 9 gremista lhe causou preocupações:
— Suárez me deixou várias noites sem dormir — brincou.
Para ele, Suárez é um exemplo de um atleta diferenciado pela inteligência e forma que ajuda no setor ofensivo:
— Ele não precisa tocar na bola para ajudar os companheiros — analisou.