O Grêmio tem dificuldades de vender jogadores para o futebol espanhol devido a uma cobrança do fisco da Espanha pelos pelos rendimentos sujeitos a IRNR (Impuesto Renta No Residentes), ou seja, pela transferências de jogadores de clubes de países com os quais a Espanha tem ou não acordo de bitributação. A cobrança de impostos original é de cerca de R$ 35 milhões e é derivada da venda de Arthur em 2018 para o Barcelona. Com isso, as transações para um dos mercados mais valiosos da Europa não estão disponíveis.
Logo, caso algum atleta gremista seja vendido para os clubes da La Liga, a quantia poderá ser impedida de ser transferida às contas do Tricolor pela pendência que está sendo discutida nos tribunais. A recomendação interna é não arriscar o movimento financeiro neste momento.
Bitello, por exemplo, é frequentemente sondado por times europeus, mas a resposta para os espanhóis é sempre a mesma sobre o empecilho que ainda está longe de resolução. No começo do ano, o interesse do Celta de Vigo em Ferreira não avançou pelo mesmo motivo.
O Grêmio também aposta que poderá negociar um dos goleiros para alcançar a meta orçamentária de negociações que tem R$ 73 milhões de previsão. Sendo assim, a projeção é de que dois atletas precisam ser envolvidos em transações para conseguir bater a meta.