Quase um ano depois de deixar o Grêmio, Douglas Costa tentou explicar o que ocorreu em seu retorno ao clube. Contratado como grande esperança para 2021, o meia-atacante foi liberado após o rebaixamento do Tricolor. Em entrevista ao jornalista Duda Garbi, o ex-camisa 10 do Grêmio falou sobre a relação com o clube.
Apontado como um dos vilões do ano que culminou com a queda à Série B, Douglas Costa lamentou o que ocorreu em 2021. O jogador afirmou que muitas das questões combinadas em seu retorno ao clube não foram cumpridas. Como a previsão de ter um mês para se preparar, mas ter que entrar em campo com apenas uma semana de treinos. Apesar de todas as cobranças, Douglas reforçou seu amor ao clube.
— A torcida pode me xingar que não vai mudar meu amor pelo Grêmio. Foi um casamento que as duas partes não quiseram que desse certo. Ambos não cuidaram do relacionamento — disse o jogador.
Douglas citou que sua saída do Grêmio aconteceu por falhas de comunicação com a direção. Segundo o jogador, ele aceitaria permanecer em 2022. E estava disposto a ajustar o que teria a receber em seu contrato para ajudar na Série B.
— Poderiam me falar que não tinham condições de pagar. Os caras queriam me expulsar e com a mão abanando. O tratamento que a direção teve foi longe de profissional.
Além dos problemas de comunicação na época, o jogador também reclamou da forma que a algumas situações foram conduzida pelo ex-vice de futebol Denis Abrahão.
— O Denis era muito duas caras. Ele falava uma coisa para você e depois na hora contorcia tudo — reclamou.
GZH tentou contato com Denis Abrahão na noite desta segunda-feira (2), mas o ex-dirigente do Grêmio não atendeu as ligações.
Douglas também afirmou que o aceno dado em direção às arquibancadas após marcar um dos gols na vitória sobre o Atlético-MG, que selou o rebaixamento do Grêmio, não foi uma provocação aos torcedores
— Não planejava sair do Grêmio. Sempre abanava de zoeira. Poderia não ter feito, mas veio na hora. Não teve importância nenhuma — finalizou.