As mudanças da última semana no Grêmio não mexeram apenas na estrutura do departamento de futebol, mas também alteraram as peças no tabuleiro político do clube. A queda de Denis Abrahão, que pediu para deixar o cargo após a definição de Romildo Bolzan pela demissão de Roger Machado, alterará a lista de candidatos à presidência. O nome da vez para ter o apoio do bloco de movimentos que integram a atual gestão é Carlos Biedermann, presidente do Conselho Deliberativo.
O dirigente, no entanto, ainda não sinalizou se aceitará o convite para representar no pleito os movimentos Grêmio Unido, Grêmio Imortal, Conselheiros Independentes, Grêmio Sempre e Mulheres Gremistas.
Mesmo que ainda não se tenha a definição pelo nome de Biedermann, fontes consultadas por GZH garantem que uma chapa da gestão estará envolvida na disputa nas eleições de renovação do Conselho Deliberativo, em 24 de setembro. E também terão representante na disputa pela presidência do clube na eleição que terá o primeiro turno no Conselho, em 26 de outubro.
Pelo apoio interno construído nos últimos anos, é apontado como certo que o candidato da atual direção avançará para a disputa do voto do associado no início de novembro.
Com mais apoio do que os 20% de votos necessários para superar a cláusula de barreira (seriam necessário 72 votos de 359 possíveis para avançar ao segundo turno), a previsão é de que o nome escolhido pela situação esteja na disputa que definirá o novo Conselho de Administração e o próximo presidente.
Até o momento, a previsão é de que candidaturas de Alberto Guerra e Odorico Roman também superem a cláusula de barreira no Conselho Deliberativo e estejam entre as opções de voto para comandar o clube no triênio 2023-2026.