Sem atuar desde o dia 16 de maio, por conta de uma lesão muscular na coxa esquerda, o lateral-direito Rodrigo Ferreira voltou a ser relacionado pelo Grêmio. Com a ausência de Edílson, o jogador de 27 anos tem chances de aparecer entre os titulares nesta quinta-feira (23), na partida contra o CSA, pela 14ª rodada da Série B.
Em entrevista ao programa Hoje nos Esportes, da Rádio Gaúcha, nesta quarta-feira (22), ele falou sobre o período em que esteve afastado e se colocou à disposição do técnico Roger Machado.
— Foi uma lesão que eu nunca tinha tido na minha carreira. Estou bem fisicamente para poder iniciar a partida, se for a escolha do Roger. Não tem nada definido ainda. Neste esquema (3-4-3) que estamos jogando, os laterais têm mais liberdade. A tendência é de que tenhamos mais facilidade de apoiar o time no ataque — destacou.
O atleta salientou a importância do Tricolor pontuar fora de casa. Até o momento, a equipe gaúcha venceu apenas um vez como visitante, diante do Operário-PR, na quarta rodada.
— Na Série B, sempre temos de pontuar. Viemos aqui para buscar a vitória, mas respeitando o CSA, que é um clube que tem torcida. Sabemos da nossa tradição. Entramos em campo sempre para vencer, mas sabemos das dificuldades que todos os times vêm impondo quando jogamos fora de casa — pontuou, comentando as críticas recentes vindas da torcida a respeito do desempenho da equipe:
— Sabemos da mágoa do torcedor. O Grêmio, pela camisa que tem, tem de estar sempre na elite. É um fato que já passou. Temos de viver a Série B e buscar o objetivo, que é subir. Para isso, temos de melhorar o nosso desempenho individual e coletivo para termos uma sequência de vitórias e nos consolidarmos no G-4.
A direção gremista segue no mercado na busca por reforços para o posição. Após o interesse por Rodinei, do Flamengo, o clube sondou a situação de Lucas Calegari, do Fluminense. Para Rodrigo Ferreira, a situação é vista como natural. Ele também ressaltou a parceria com Edílson, titular da função.
— Não me assusta (a concorrência). Tenho o Edílson como uma referência na posição. É uma inspiração trabalhar com ele no dia a dia. Tenho aprendido muito. A questão da diretoria estar procurando ou não atletas para a posição, isso cabe somente a eles. Quem decide são eles. Estamos procurando manter o nível alto, que é o que o Grêmio precisa neste momento — concluiu.