O Grêmio empatou com o Corinthians, em 1 a 1, na tarde deste domingo (5), e tornou ainda mais difícil a luta contra o rebaixamento no Brasileirão. O Tricolor até saiu na frente do placar, com gol de Diego Souza, mas Renato Augusto deixou tudo igual no segundo tempo. Após a partida, o técnico Vagner Mancini analisou o desempenho da equipe gremista.
— A partida foi de uma equipe que quis vencer. Jogamos a maior parte do primeiro tempo no campo de ataque. No segundo, sabíamos que o Corinthians viria para cima e tentamos bloquear. Vínhamos bloqueando muito bem até o lance em que afrouxamos a marcação e demos a possibilidade de um arremate de fora da área para um jogador que eu havia chamado a atenção. Acabamos tomando um gol que foi uma ducha de água fria em todos nós — lamentou.
Com o resultado, o time gaúcho pode ser rebaixado nesta segunda-feira (6). Para isso ocorrer, basta que Juventude e Cuiabá pontuem no complemento da 37ª rodada.
— Sabemos que ainda existe uma possibilidade e vamos nos agarrar nela. Reconhecemos que ficou mais difícil. Era importante ter vencido, mas o torcedor viu uma equipe que lutou, se superou e que fez um jogo igual ao Corinthians — ressaltou.
Questionado a respeito do recuo da equipe, especialmente na etapa final, quando passou a marcar mais atrás, Mancini justificou a estratégia utilizada.
— O recuo das linhas é o que qualquer equipe que está vencendo faz. Quando se recua as linhas, você tem a oportunidade de contra-atacar. Nós teríamos um bom contra-ataque no final do jogo, mas teve uma opção errada do nosso atacante. Por isso utilizamos o Vanderson naquela situação (mais adiantado) — pontuou, explicando as substituições feitas durante o confronto:
— As substituições foram feitas em cima daquilo que estava se desenhando o jogo. O Rafinha tinha um cartão amarelo e possivelmente seria expulso. Tinha a possibilidade de trocar pelo Vanderson ou pelo Ruan. Como não tínhamos um jogador para contra-ataque e uma possível linha de cinco, acabei optando por eles (Vanderson mais adiantado e Ruan na defesa). As entradas do Borja e do Villasanti foram trocas simples. O Sarará foi em função da lesão do Thiago (Santos), que foi algo que pesou um pouco na perda de marcação que tivemos — concluiu.