Uma reunião da diretoria do Grêmio vai analisar nesta terça-feira (12) as alternativas de datas oficializadas pela CBF para as finais da Copa do Brasil, contra o Palmeiras. Ainda que haja uma posição oficial do clube em função da mudança de calendário pelo fato de o adversário estar envolvido na Libertadores, ela só deverá ser conhecida após a definição da classificação palmeirense para a final da disputa sul-americana.
O que for avaliado pelos dirigentes tricolores será levado à confederação por ocasião do sorteio dos mandos de campo entre os finalistas na próxima quinta-feira, no Rio de Janeiro.
O presidente Romildo Bolzan Júnior prefere não adiantar nada sobre o que o Grêmio levará à CBF como avaliação do clube. O dirigente acha que há toda uma avaliação a ser feita, incluindo membros do departamento de futebol ou integrantes do Conselho de Gestão. As finais da Copa do Brasil seguem marcadas para os dias 3 e 10 de fevereiro, algo que só acontecerá se o Palmeiras for eliminado nesta terça-feira, pelo River Plate, na Libertadores.
Se os palmeirenses seguirem na competição, mas perderem o título, as finais da Copa do Brasil passarão para os dias 11 e 17 de fevereiro. Se o clube paulista for campeão da América, a decisão nacional passará para 28 de fevereiro e 7 de março.
Ainda com a indefinição quanto à permanência do atacante Pepê, os gremistas prefeririam enfrentar o Palmeiras o quanto antes. Nos modelos apresentados, os tricolores sabem que haveria poucas alternativas para adequar o calendário em função das necessidades palmeirenses.
Não é, portanto, uma tendência um protesto pelas datas oficializadas pela CBF. Não chega a haver uma torcida institucional contra os paulistas na Libertadores, mas o Grêmio não gostaria de invadir o mês de março sem decidir a Copa do Brasil.