A partida de ida da final da Libertadores de 2017, entre Grêmio e Lanús, foi retransmitida nesta quarta-feira (24) pela Rádio Gaúcha no projeto Saudade do Esporte.
Para quem acompanhou e ficou curioso com as tradicionais notas de ZH, trazemos a cotação da época, publicada na edição do jornal de 23 de novembro de 2017, um dia após a vitória por 1 a 0 na Arena.
Confira as notas dos jogadores do Grêmio:
Marcelo Grohe
Fez outra defesa espetacular. Dessa vez, ao estilo Gordon Banks. Tite viu e, a seguir neste padrão, talvez tenha de repensar seus três goleiros par a Copa do Mundo. Nota 8
Edilson:
Tinha ao seu lado o veloz e agudo Lautaro Acosta. Mesmo assim, foi à frente e usou da sua força ofensiva para cruzar ou chutar. Seu cruzamento originou o gol. Nota 8
Geromel:
Levou um drible de futsal de Alejandro Silva na bandeirinha de escanteio, que culminou no chute de Martinez e em grande defesa de Grohe. Não é normal que isso ocorra. No mais, foi seguro. E isso é o normal. Nota 7
Kannemann:
Não poderia levar o terceiro cartão amarelo. Vai fazer imensa falta ao time na Argentina. No restante, travou peleia renhida com Sand. Nota 6
Cortez:
Foi ao ataque e tentou algo em parceria com Fernandinho. Foi dele o melhor arremate do Grêmio, no segundo tempo. Só que teve problemas defensivos com Silva, um dos melhores extremas da América. Nota 6
Jailson:
Se desprendeu, apareceu pela direita, buscou infiltrações, desarmou. Jogou como se estivesse em Caçapava do Sul. Perdeu gol de cabeça no segundo tempo. Mostrou que não é pela artroscopia que Renato deixa Michel no banco. Nota 7
Arthur:
Assumiu o jogo, tentou articular, mas sofreu muito com a marcação severa do Lanús, que limita o jogo a 30, 40 metros. E perdeu um gol que não se pode perder em final. Demorou a arrematar. Nota 6
Ramiro:
Outro que perdeu um gol sem goleiro. E isso é imperdoável numa final. Mas mostrou a energia e a disposição de sempre, lutou por cada bola. Nota 6
Luan:
Foi apagado no primeiro tempo. Não desequilibrou como se espera do melhor jogador do time. Tentou se movimentar, mas acabou envolvido pela marcação. Nota 6
Fernandinho:
Na esquerda, está tolhido de sua principal jogada, o corte para dentro e o chute de canhota. Vira um jogador comum. Foi eliminado por Gómez. Saiu tarde aos 12 minutos do segundo tempo. Nota 5
Barrios:
O Grêmio não chegou no primeiro tempo, e se o Grêmio não chegou não havia como ele jogar com a bola. Mas nunca deixou de colaborar e lutar. E isso é uma virtude. Nota 6
Everton:
Tentou algumas jogadas, ganhou um ou dois escanteios. Foi mais incisivo do que Fernandinho, pelo menos. Nota 6
Cícero:
Entrou aos 26 minutos do segundo tempo, no lugar de Jailson, e se posicionou entre os zagueiros, numa tentativa de tornar mais trabalhada a saída de bola. Fez mais, fez o gol que justifica sua contratação. Nota 9
Jael:
Entrou no lugar de Barrios aos 28. Deu um chute, sofreu um pênalti e, usando a cabeça, um passe que pode colocá-lo na história do Grêmio. Quem sabe ele não vira o Zé Afonso de 2017? Nota 8