Contratar ídolos do passado é uma prática rotineira no futebol brasileiro. Não é raro ver jogadores surgirem com destaque nas equipes daqui, transferirem-se para mercados mais ricos e retornarem anos mais tarde.
Em clima de Dia dos Namorados, GaúchaZH apresenta um lista de cinco "ex" com quem a torcida gremista gostaria de reatar.
O goleiro nascido em Campo Bom demorou para ganhar o coração dos gremistas. Porém, jamais desistiu. A persistência desde o começo da carreira, aos 13 anos, o fez disputar mais de 400 jogos com a camisa do clube do coração e, depois de sofrer com críticas e amargar a reserva, vivenciou momentos inesquecíveis nas conquistas da Copa do Brasil, da Libertadores e da Recopa Sul-Americana. Nestas vitórias, foi decisivo em cobranças de pênalti e protagonizou uma cena que é lembrada até hoje, ao defender um chute à queima roupa, de Ariel Nahuelpán, na semifinal da Libertadores de 2017, contra o Barcelona-EQU. Esse lance foi eternizado em uma tela do artista gaúcho Mauro Vila Real.
Ao contrário de Grohe, o volante nascido em Goiânia foi daquelas paixões arrebatadoras. Sequer completou 100 jogos com a camisa gremista. Mas os 12 meses em que foi titular do meio-campo, com seu estilo vistoso, toques elegantes e que sempre deram cadência à equipe, o colocam em um patamar superior no imaginário do torcedor, que até hoje suspira ao lembrar dos 45 minutos mágicos protagonizados por Arthur, no segundo jogo decisivo da Libertadores de 2017, contra o Lanús.
Um caso de amor e ódio. Ou seria entre tapas e beijos? O talentoso meia-atacante que foi buscado pelo Grêmio no interior paulista surgiu como promessa de craque em 2014 e se destacou numa equipe que lutava para vencer um grande título e quebrar o jejum iniciado 13 anos antes. E até esse objetivo ser atingido na Copa do Brasil de 2016, Luan foi chamado de craque e de pipoqueiro. Quem não lembra de alguns torcedores jogando pipoca em seu carro na saída do CT ? Mas logo depois, com atuações fantásticas, ele guiou o time na conquista do tri da Libertadores e foi coroado como Rei da América e nem mesmo as lesões e os problemas extra-campo e a transferência para o Corinthians, seu time de infância, apagaram a chama existente entre ele e os gremistas.
O atacante que hoje brilha no Palmeiras é o típico caso de um namoro que ocorreu antes do amadurecimento. Jovem, com apenas 22 anos, ele desembarcou na Arena em 2014 e teve de encarar a responsabilidade de vencer campeonatos. Foram apenas 55 jogos e oito gols até sua partida para São Paulo, onde encontrou tranquilidade e com o passar dos anos passou a liderar a equipe alviverde em conquistas de títulos do Brasileirão e da Copa do Brasil. Com certeza, hoje, mais experiente, Dudu viveria um caso de amor com a torcida gremista.
Ele nunca foi um primor técnico e quem jamais esteve entre os desejos dos gremistas. Mas a entrega e a volúpia do centroavante que desembarcou na Arena em 2017 fizeram com que ele caísse nas graças da torcida, que sempre lembrava dele e chamava seu nome em momentos de dificuldade. Para muitos, se Jael tivesse começado a final do Mundial de Clubes contra o Real Madrid, a história seria outra. Afinal, qual tricolor não lembra do golaço de falta e do passe de peito em certo Gre-Nal vencido por 3 a 0 ? Até hoje, nas redes sociais, jogador e torcedores trocam declarações de amor.