A semana que vem é decisiva para o ano do Grêmio. Na terça-feira (28), o time de Renato recebe, na Arena, o Estudiantes pelas oitavas de final da Libertadores. No jogo de ida, os argentinos saíram em vantagem: 2 a 1. Para o zagueiro Bressan, o Tricolor está preparado, por ser "uma equipe muito madura."
Em entrevista ao Show dos Esportes, da Rádio Gaúcha, o jogador falou sobre o baixo número de zagueiros no elenco, a defesa do Grêmio ser a melhor do Brasileirão e também projetou o jogo pela Libertadores.
— É um jogo que não pode errar, que não vai te dar uma segunda oportunidade. Nós procuramos manter a cabeça no lugar. Acredito que o Grêmio é uma equipe muito madura nessa questão. Já passou diversas vezes por esse tipo de situação no ano passado e sabe se comportar bem. Estamos maduros para isso, para fazer um grande jogo com toda a tranquilidade do mundo, mas, claro, com muita competitividade e dedicação para poder conquistar a classificação, que é o mais importante na terça-feira — afirmou Bressan.
O zagueiro está voltando de lesão. Enquanto esteve fora, Renato só podia contar com Geromel, Kannemann e Paulo Miranda, mas pôde improvisar na posição.
— O Renato teve a oportunidade de colocar o Jailson, que foi muito bem no jogo contra o Flamengo, quando eu tive que sair. É um jogador que sabe fazer essa função. O Marcelo Oliveira, da mesma forma, também faz. Temos alternativas dentro do nosso grupo com jogadores que atuam em mais de uma posição e conseguem suprir essa ausência também. O Michel também. É um jogador muito versátil. Ele está voltando e ficamos muito felizes em contar com ele, é um cara que vai nos ajudar muito — disse o atleta gremista.
A defesa do Grêmio, que oscilou entre titular e reserva, é a melhor do Brasileirão. Foram apenas nove gols sofridos em 20 jogos.
— É mérito do trabalho, do dedo do Renato, que tem muito mérito nisso. É importante salientar que é um trabalho conjunto, de todos os jogadores, que começa lá na frente. O Grêmio é uma equipe que sofre poucos gols porque somos 11 jogadores dentro de campo que ajudam, que marcam. A bola chega mais quadrada para os atacantes tentarem fazer alguma coisa contra o nosso sistema defensivo, porque o pessoal lá da frente nos ajuda nisso. É um trabalho coletivo — concluiu.