Ainda não inventaram um esporte mais emocionante do que o futebol. Uma decisão por pênaltis é um teste cardíaco. Quando tudo se encaminhava para o fim da linha na Libertadores, o gol de Alisson, nos acréscimos, ressuscitou o Grêmio no confronto. A imortalidade apareceu na Arena.
Muito cedo, Everton abriu o marcador. Parecia que seria um jogo tranquilo. Engano. A vantagem durou pouco. Uma falha de Geromel, algo muito raro, complicou tudo.
O time gremista precisou acelerar o jogo. A correria foi intensa. Não faltou garra. Na etapa final, o Grêmio foi para o tudo ou nada. Martelou o tempo inteiro. Alisson entrou muito bem na partida. Kannemann foi um gigante. A marcação do Estudiantes era implacável. Mas os argentinos voltam para casa sem a vaga. Seria uma grande injustiça a eliminação gremista.