O Grêmio já criou e estará executando nas próximas semanas a "Operação Venezuela". Para o jogo contra o Monagas no próximo dia 17 em Maturín, uma logística toda especial foi preparada e os próprios atletas já foram prevenidos de que poderão ter uma rotina e condições diferentes das normalmente proporcionadas pelo clube nas viagens.
A primeira providência foi a utilização de um voo fretado, que terá a necessidade de troca de aeronave em uma escala em Manaus, quando uma menor será usado para chegar no local do jogo. De Porto Alegre até lá, o tempo previsto de deslocamento é de 10 horas. A saída da capital gaúcha acontece às 3h da manhã do domingo (13), horas depois de encerrado o clássico Gre-Nal na Arena.
Diferente das viagens normais, a nutricionista do Grêmio não irá antes para adaptar o cardápio do hotel às necessidades da delegação. Por motivos de segurança, Katiuce Borges irá junto com o grupo. Em Maturín estará o chef Maurício Chaves Klein, gaúcho que trabalha para a CBF nas seleções de base. Contatos com o hotel San Miguel Golf &Club vêm sendo mantidos há dois meses com o cardápio já tendo sido enviado.
O desabastecimento de gêneros alimentícios fará o Grêmio incluir na bagagem feijão e farinha de mandioca, além de alguns cereais e bebidas isotônicas. A princípio não há a necessidade de levar água mineral. Mesmo com todos os cuidados e com o hotel sendo o que se pode ter de melhor no país, há a possibilidade da falta de alguns alimentos, o que é reconhecido por Katiuce:
— Lá não teremos tudo o que somos acostumados a servir. Estamos tomando as providências possíveis e faremos o melhor com o que tiver à disposição — disse a nutricionista.
O cálculo do Grêmio é de permanecer 63 horas em território venezuelano entre a chegada no domingo (13) e a saída na madrugada do dia 16 (quarta-feira). A volta a Porto Alegre obedecerá os mesmos moldes da viagem de ida, invertendo o trajeto.