No primeiro tempo aconteceu aquilo que já era esperado. O Santos veio à Arena muito fechado tentando explorar os contra-ataques, mas nem isso conseguiu. O Grêmio deu um verdadeiro sufoco com uma marcação alta. Não permitiu ao time santista que pudesse respirar ou ter uma saída de bola qualificada.
O Grêmio sentia a dificuldade de penetrar na área santista até que, pouco depois da metade desta etapa, surgiu o golaço de Maicon. Chute extraordinário do capitão gremista, de fora da área, sem defesa para o goleiro do Santos.
O time e a torcida sentiram o prenuncio de uma vitória. Uma jogada despretensiosa, num chute que desviou em Kannemann, o Santos empatou. Em decorrência os santistas voltaram àquela posição defensiva. Aos 47 minutos, numa bela jogada individual, Everton marcou o segundo gol, dando a entender que no segundo tempo as coisas seriam mais fáceis.
Os paulistas continuaram jogando fechados. Porém, aos 10 minutos, numa noite muito inspirada, o capitão Maicon marcou o terceiro gol numa magistral cobrança de falta.
Exuberância
Daí para frente foi uma aula de imposição técnica, tática e física. Foi mais uma atuação de alto luxo. O torcedor não cabe em si de contentamento. Uma equipe como esta encanta qualquer pessoa, seja ela gremista ou não. O trabalho coletivo que Renato colocou para os jogadores do Grêmio é um sucesso. Saímos da Arena extasiados ao ver essa equipe jogar. Ninguém sabe o limite desse time. Torcemos muito para que as vitórias se sucedam e os títulos se repitam.