O presidente do Grêmio, Romildo Bolzan Júnior, considera normal a participação de Fábio Koff Júnior na chapa de oposição na eleição marcada para o dia 25.
Ele disse não saber se Koff Júnior foi estimulado a concorrer pelo pai, o ex-presidente Fábio Koff. Nem se isso representa uma reprovação a sua gestão.
O atual presidente é herdeiro político de Fábio Koff, que o indicou como candidato em 2014. Com o apoio do ex-presidente, Bolzan ganhou a eleição com 6.398 votos, enquanto o oposicionista Homero Bellini Júnior somou 2.557.
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– Não tenho condições de saber se influenciou. Se influenciou, é algo absolutamente natural. O ex-presidente Fábio Koff tem o direito de fazer o que bem entender. Tem autoridade política e moral para qualquer coisa – entende Bolzan.
Em recuperação de problemas de saúde, Fábio Koff, 84 anos, não tem participado de atividades no clube. Segundo Bolzan, o útimo contato entre os dois ocorreu há cerca de um mês e meio, ocasião em que conversaram sobre os mais variados temas.
Admirador do ex-presidente, Bolzan foi o autor do prefácio de sua biografia, lançada em março.
– Para mim, ele é absolutamente intocável. Tenho por ele um respeito paternal. Todos os comentários que tinha de fazer sobre ele fiz no prefácio – afirma Bolzan.
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O atual presidente não interpreta a participação de Koff Júnior na campanha necessariamente como uma reprovação a sua gestão.
– Encaro de forma tranquila. Ele tem luz própria. Tem uma vida dentro do Grêmio – diz.
Em maio, em áudio vazado pelo WhatsApp, Koff Júnior havia feito críticas a Rui Costa, então executivo de futebol do Grêmio e um dos homens de confiança de Bolzan.
Na ocasião, questionado por Zero Hora sobre suas pretensões políticas no clube, Koff Júnior disse que ser presidente não estava dentro de seu projeto de vida. Na sexta-feira, a inclusão de seu nome na chapa do candidato oposicionista Raul Mendes causou forte repercussão.
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