Um Gre-Nal na final do Gauchão é emocionante, atrai atenção de todos os gaúchos. Pelas potências que são, Grêmio e Inter são protagonistas óbvios. Mas o Estadual tem seu lado interior, dos pequenos clubes, que vivem o desafio diário de conseguir fazer boas administrações para continuar existindo. É o futebol da vida real, que decidimos experimentar. Nas últimas semanas, vivenciei a rotina de jogadores de três clubes e cidades diferentes.
O último capítulo vai ao ar neste sábado, a partir das 12h50min, no Globo Esporte, na RBS TV. A produção contou com Luysa Espinosa, Jones Mattos, Renato Soder e Raul Branco.
Confira:
A vitória por 2 a 0 sobre o Novo Hamburgo, na quinta rodada, em 5 de fevereiro, representou o alívio de um time que era apontado como candidato ao rebaixamento. O clima foi de festa no vestiário do São Luiz. Cumprimentos, abraços. Um a um, os jogadores começaram a se despedir, encontrar as famílias. Era hora ir para casa. Luzes apagadas, portões fechados. Silêncio do estádio vazio. Mas Paulo Gianezini não saiu, não pegou o carro. Alguns passos escada acima, atravessou a primeira porta, a segunda, e deitou confortavelmente em sua cama, embaixo da arquibancada. O goleiro e outros oito jogadores moraram no Estádio 19 de Outubro, em Ijuí, durante todo o Gauchão 2019. Leia a matéria na íntegra.
São sete anos entre idas e vindas. Quando o pernambucano Juninho veio jogar pela primeira vez no Rio Grande do Sul, não imaginava que fosse se apegar tanto ao futebol gaúcho. Em todas as temporadas, o meia do Novo Hamburgo morou no mesmo lugar: um casarão antigo, dividido em pequenos apartamentos e utilizado pelo clube para acomodar seus jogadores. Após as quartas de final, Juninho trocou o Noia pelo Botafogo-PB. Leia a matéria na íntegra.
Formado em Educação Física, Flávio Torres começou a jogar com 22 anos. Há três, circula pelo Rio Grande do Sul. Vive sozinho aqui. O apartamento em que vive tem um quarto. Roupas divididas entre um armário e uma cômoda. Na visita ao Flávio, pedimos pizza enquanto assistíamos ao futebol na TV. Os pratos? Pedaços de papel-toalha. Os copos? De requeijão. Por que não? Leia a matéria na íntegra.