Um dado escancara que a fome de gols das equipes diminuiu em relação às três últimas edições do Gauchão. Com sete rodadas, foram marcados 86 gols em 46 jogos, média de 2,04 por duelo. O resultado da média por jogo é menor do que 2018 (2,2), 2017 (2,08) e 2016 (2,52). A terceira rodada foi a que teve a maior preguiça dos goleadores: só oito gols em seis jogos. O número foi baixo porque duas partidas foram 0 a 0.
O Grêmio, com 21 gols marcados, contribui para deixar menos pior a média geral. Uma explicação para a queda se deve ao fato de as equipes adotarem posturas mais defensivas.
No total, 40% dos gols marcados saem de escanteios, pênaltis e faltas. As equipes estão com medo das derrotas. A repetição leva à queda de treinadores. Ninguém quer se arriscar.
DOR DE CABEÇA – Não bastassem as ausências de Nico López e Edenilson, Odair Hellmann ganhou mais dois problemas de última hora: Dourado e Nonato. São dúvidas para encarar o Avenida. O treinador terá que remontar o meio-campo com Lindoso, Rithely e Patrick. De novo, D'Alessandro será poupado. O gringo só estará no time titular em casos pontuais. Decisão discutível.
BBB DA BOLA – Acertadamente, clubes e CBF definiram a utilização do árbitro de vídeo em todos os jogos do Brasileiro, que começa em abril. Parecia impossível, mas todos os 20 times da Série A chegaram a um consenso. Fato raro! Só que será preciso ter paciência para a implantação de todo o processo. Com certeza, será um avanço para minimizar os erros de arbitragem que tanto atrapalham no futebol.