As Gurias Coloradas chegam para a segunda rodada da fase de grupos da Libertadores Feminina com possibilidade de deixar o caminho pavimentado em busca da classificação, inclusive com vaga antecipada. Mas, para isso, precisarão superar a principal equipe da chave, o América de Cali. O confronto desta segunda-feira (9) está marcado para às 19h30min (horário de Brasília), no Estádio Pascual Guerrero.
A partir da vitória sobre o Nacional-URU e o empate das colombianas em 1 a 1 com o Boca Juniors, a equipe brasileira é a única que terá a possibilidade de abrir seis pontos nesta segunda rodada. No outro jogo, as argentinas enfrentarão as uruguaias, no mesmo estádio, às 17h.
Para poder superar uma das equipes mais tradicionais da Colômbia, a estratégia colorada é focada em três principais pontos. O primeiro deles diz respeito à solidez defensiva. Diante de um time com atletas rápidas e que tem no meio-campo a artilheira da seleção do país, Catalina Usme, com 52 gols marcados, a margem de erro precisará ser a menor possível.
— O empate foi um bom resultado para a gente. Só que isso não nos garante nada se a gente não fizer a nossa parte. É claro que vai ser um jogo mais difícil do que o primeiro. A gente vai jogar contra o time da casa, contra uma equipe mais cascuda, na minha opinião. Será um grande jogo e a gente sabe o que precisa fazer. A gente sabe que essa vitória é de extrema importância para dar segmento na competição — projetou a meio-campista Djeni em entrevista à reportagem de GZH.
Neste mesmo tópico, há outro alerta. O Inter chega para essa rodada com cinco atletas penduradas: as laterais Tamara Bolt e Eskerdinha, as meias Capelinha e Analuyza, e atacantes Belén Aquino, todas titulares. No regulamento da competição, com dois cartões amarelos recebidos a atleta já estará suspensa.
O segundo ponto é em relação ao aspecto físico. Com jogos a três dias, a intenção da preparação física é manter o grupo competitivo ao longo dos 90 minutos, com a possibilidade de ser um fator de vantagem em relação às adversárias.
Por fim, o ambiente. A torcida do América está empolgada com a possibilidade de conquistar o primeiro título. O entusiasmo é oriundo das últimas campanhas em Libertadores. Em todas as participações sempre chegou até às fases decisivas. Em 2022 e 2019, terminou em terceiro lugar. Já em 2020, bateu na trave e ficou com o vice-campeonato. Apesar disso, o clima de jogo também é visto de forma positiva por Djeni.
— Independente da torcida, a gente tem que focar em fazer o nosso trabalho. São jogos difíceis e a gente sabe que a competição é tiro curto. Não dá tempo de errar, de falhar. Então, eu acho que você estando bem concentrada, bem focada em cada ação que você tem que realizar dentro de campo, o fator externo jamais vai prejudicar. Eu acho que essa atmosfera com o público presente deixa a jogadora ainda mais animada para a partida.
Com três pontos na tabela de classificação e saldo três, o Inter poderá terminar a noite no Pascual Guerrero com comemoração. Em caso de vitória, irá garantir a classificação às quartas de final.