A Fifa anunciou, nesta quinta-feira (8), um novo modelo de distribuição financeira no qual todas as 736 jogadoras que disputarão a Copa do Mundo Feminina serão bonificadas individualmente. A premiação mínima garantida é 30 mil dólares (R$ 147 mil na cotação atual). No caso das campeãs, a remuneração será de 270 mil dólares (R$ 1,3 milhão).
Conforme a entidade, a iniciativa marca mais uma passo concreto para desenvolver o futebol feminino e garantir que as jogadoras recebam um valor justo. O investimento total na Copa do Mundo Feminina está orçado em mais de 500 milhões de dólares. A competição será disputada por 32 seleções, entre julho e agosto, na Austrália e Nova Zelândia.
Esta será a primeira vez em que a Fifa irá fornecer a premiação individual para as atletas. O presidente da entidade, Gianni Infantino, afirmou que o salário global das jogadoras profissionais de futebol é de aproximadamente 14 mil dólares por ano. Portanto, a remuneração terá impacto real e significativo na vida profissional e pessoal das jogadoras.
Premiação individual por fase:
- Fase de grupos: 30 mil dólares
- Oitavas: 60 mil dólares
- Quartas: 90 mil dólares
- 4° lugar: 165 mil dólares
- 3° lugar: 180 mil dólares
- Vice-campeã: 195 mil dólares
- Campeã: 270 mil dólares
Além da bonificação individual, houve aumento nos valores que serão destinados às associações de cada país participante para o desenvolvimento da modalidade.
Premiação para as associações:
- Fase de grupos: 1,5 milhão dólares
- Oitavas: 1, 8 milhão dólares
- Quartas: 2,1 milhões dólares
- 4° lugar: 2,4 milhões dólares
- 3° lugar: 2,6 milhões dólares
- Vice-campeã: 3 milhões dólares
- Campeã: 4,2 milhões dólares
Os 150 milhões de dólares destinados à premiação total, envolvendo atletas e associações, representam um aumento de quase 300% em comparação à última edição, em 2019, na França. No entanto, ainda é baixo quando há relação com o que foi pago no Mundial do Catar. No ano passado, as cifras envolvidas chegaram aos patamares de US$ 440 milhões (R$ 2,2 bilhões).