A Copa do Mundo Feminina deste ano atingirá o recorde em premiação. Conforme anunciado por Gianni Infantino, reeleito presidente da Fifa, o valor será o triplo em relação à última edição, chegando aos patamares de US$ 150 milhões (cerca de R$ 792 milhões). As cifras, segundo o dirigente, são dez vezes mais do que valor pago em 2015 (US$ 15 milhões).
O aumento do valor é o primeiro passo do que a entidade projeta para o fomento à modalidade. Infantino, durante o Congresso realizado na última semana, afirmou que intenção é equiparar ao valor que será pago no masculino, em 2026, na próxima edição feminina, em 2027.
— A nossa ambição será, naturalmente, poder ter igualdade nos pagamentos para as Copas do Mundo Masculina de 2026 e Copa do Mundo Feminina de 2027 — apontou o presidente da Fifa.
Em comparação ao Mundial do Catar, a premiação da competição na Austrália e Nova Zelândia ainda está abaixo. No ano passado, os valores envolvidos em premiações na Copa do Mundo chegaram a US$ 440 milhões (R$ 2,2 bilhões).
Novidades em estrutura
Além das cifras envolvidas, a Fifa tem promovido ações para a melhoria das estruturas da competição feminina. Nesta edição, será a primeira vez em que se adota o mesmo sistema que acontece no mundial masculino, com todas seleções usufruindo de um centro de treinamentos de base.
Além disso, a edição de 2023 será a primeira em que a Fifa Fan Fest fará parte de um torneio feminino oficial. Os eventos serão realizados nas cidades-sedes da Austrália e Nova Zelândia. O Mundial será disputado de 20 de julho a 20 de agosto.