"De outra galáxia e do meu bairro." Está escrito isso nas paredes do Campito, uma espécie de clube da Rua Lavalleja, zona sul de Rosario. Foi nesse lugar que nasceu e viveu até os 13 anos Lionel Andrés Messi Cuccitini. Ou foi nesse lugar que algum cometa o deixou, se de fato a inscrição grafitada no local é verdadeira.
Terráqueo ou ET, é nele que está depositada a esperança dos argentinos na partida das 16h contra a Polônia, na rodada final da fase de grupos da Copa do Mundo. Enquanto uma vitória deve assegurar o primeiro lugar e o empate pode ser suficiente para ser segundo, é certo que e uma derrota elimina a equipe da competição.
Será uma pressão para Lionel. Que antes de ser um dos melhores jogadores da história, o terceiro dos quatro filhos do casal Jorge e Celia não era muito diferente dos demais meninos da comunidade de classe média baixa no início dos anos 1990.
Em um mergulho na terra do gênio argentino, GZH conta, em quatro capítulos, algumas histórias sobre as origens do camisa 10 que tenta manter seu país vivo na disputa do Mundial do Catar.
Messi e Rosario são praticamente indissolúveis. Muito da vida do craque se deu na cidade que o viu nascer e — ter dificuldade para — crescer (o que seria definitivo para o futuro). Mas foi na zona sul do município de 1,5 milhão de habitantes que Messi deu seus primeiros dribles. E foi às margens do Rio Paraná que conheceu o amor que o acompanha até hoje. A relação do craque com sua terra natal é eterna. Continue a leitura
Há pinturas, grafites, bandeiras e desenhos no bairro Las Heras, zona sul de Rosario. Talvez não haja não só na Argentina, mas no mundo todo, algum lugar mais enfeitado do que a Calle Lavalleja. Isso tudo é para fazer justiça ao filho ilustre da rua: foi nesse lugar que Lionel Messi deu seus primeiros passos (e passes, e dribles, e chutes, e gritos de gol), lá no início dos anos 1990. Continue a leitura
Pouco menos de 600 metros separam a antiga casa dos Messi da Escuela N. 66 de Las Heras. Todos os dias, o pequeno Lionel percorria parte desse trajeto, que é quase todo um enorme terreno abandonado, com uma bola nos pés. Verdade seja dita, inclusive pela professora Andrea Sosa, sua "maestra" até os 12 anos. Ele não era lá muito fã da escola. Ia porque era obrigado. E porque no recreio podia jogar futebol. Continue a leitura
Lionel Messi sempre foi craque. Quando tinha quatro anos já era craque. Quando tinha seis, era mais craque. Quando tinha oito, mais ainda. Era tão craque, mas tão craque que não podia jogar com os guris de sua idade. Por isso foi chamado ao time da sexta série mesmo na quarta, por isso foi campeão na infância por categorias acima. Continue a leitura