Jorge Sampaoli disse após a eliminação na Copa do Mundo que não pedirá demissão, mas sua permanência à frente da seleção argentina não está garantida. Os principais veículos de imprensa do país vizinho noticiam que Claudio Tapa, presidente da Associação do Futebol Argentino (AFA), não quer mantê-lo.
O problema é que Sampaoli tem contrato até o fim de 2022 e multa rescisória de 20 milhões de dólares (cerca de R$ 77 milhões) em caso de rompimento antes da Copa América de 2019. A AFA não quer arcar com este valor e deve buscar um acordo.
De acordo com o Olé, uma reunião será marcada em Buenos Aires para que o tema seja discutido. O Clarín cita Diego Simeone (Atlético de Madrid), Mauricio Pochettino (Tottenham), Marcelo Gallardo (River Plate) e Ricardo Gareca (seleção peruana) como opções analisadas para substituir o atual treinador.
Sampaoli assumiu a seleção argentina há um ano, com a missão de classificar o país à Copa do Mundo. Aos trancos e barrancos, conseguiu. O problema é que ele nunca conseguiu definir uma equipe titular - escalou 15 diferentes em 15 partidas - e o desempenho no Mundial deixou muito a desejar, com classificação sofrida para as oitavas e queda diante da França.