Diariamente, as três filhas da faxineira Deise Regina Pereira, 30 anos, tomam café da manhã, lanche, almoço e café da tarde nas escolas públicas em que estudam, localizadas na Vila Mapa, bairro Lomba do Pinheiro, zona leste de Porto Alegre. A filha mais nova, de quatro anos, come até vazio assado na hora do almoço. Como a fome é saciada em refeitório escolar, as meninas só jantam uma fruta em casa. A situação contrasta com a da mãe: com a alta no preço de alimentos, Deise, que sustenta a família sozinha, leva alguns segundos para relembrar a última vez em que comeu carne vermelha. Faz como milhões de mães brasileiras e se sacrifica pelas filhas.
Alimentação
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Merenda escolar ganha mais importância com avanço da fome
Governo federal repassa menos de R$ 1 por dia para refeição de cada aluno
Marcel Hartmann
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