Após a aprovação da reforma da Previdência no Congresso, o ministro da Economia, Paulo Guedes, vai propor novas medidas para a gestão das contas públicas. Conforme o jornal O Estado de S.Paulo, as propostas — que tem como objetivo principal estancar o crescimento dos gastos com pessoal nas três esferas do governo — devem ser entregues ao Congresso ainda nesta semana.
O conjunto, segundo a publicação, é dividido em cinco eixos: reforma administrativa, para reduzir o número de carreiras e o salário inicial dos servidores, além de mexer na estabilidade dos novos; uma PEC para cortar gastos obrigatórios e abrir espaço para investimentos; proposta para desvincular, desindexar e desobrigar gastos do orçamento; pacto federativo, com nova divisão dos recursos de Estados e municípios; e programa de ajuda aos Estados.
A expectativa do governo é obter uma economia de cerca de R$ 27 bilhões com as mudanças.
A ideia era de que o anúncio do pacote fosse feito em julho, mas a tramitação da reforma previdenciária mudou a agenda. Ao jornal O Estado de S. Paulo, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), avisou que, diante da demora do governo, a votação da reforma administrativa — proposta que terá o pontapé inicial na Casa — deve ficar só para 2020.