A produção industrial brasileira recuou 0,2% na passagem de junho para julho, segundo dados da Produção Industrial Mensal divulgados nesta terça-feira (4) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A queda veio depois de uma alta de 12,9% na passagem de maio para junho. Em relação a julho de 2017, a produção subiu 4,0%. Nessa comparação, sem ajuste, as estimativas variavam desde um recuo de 1,00% a uma expansão de 4,50%, com mediana positiva de 2,00%.
No ano, a indústria teve alta de 2,5%. No acumulado em 12 meses, a produção da indústria acumulou avanço de 3,2%.
Apesar da queda na média, 16 dos 26 ramos industriais pesquisados tiveram alta de junho para julho, com destaque para outros produtos químicos (4,3%), outros equipamentos de transporte (16,7%), máquinas e equipamentos (2,9%) e coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (1%).
Dez atividades industriais foram responsáveis pela queda da indústria, entre elas, veículos automotores, reboques e carrocerias (-4,5%), produtos alimentícios (-1,7%), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-7,2%), produtos de minerais não metálicos (-3,0%) e couro, artigos para viagem e calçados (-5,4%).
Entre as quatro grandes categorias econômicas, três tiveram queda, com destaque para bens de capital, isto é, máquinas e equipamentos (-6,2%).
Também tiveram queda os bens de consumo duráveis (-0,4%) e os bens de consumo semi e não duráveis (-0,5%). Os bens intermediários, isto é, os insumos industrializados usados no setor produtivo, avançaram 1%.