Os sinais de que um crash financeiro era iminente já vinham sendo lançados desde agosto de 2007, quando o banco varejista francês BNP Paribas anunciou o congelamento dos saques em três de seus fundos atrelados a créditos imobiliários de alto risco. Tratava-se então, na visão dos europeus, do marco zero da crise dos "subprimes". Mas foi à 1h45 da manhã de 15 de setembro de 2008, em Nova York, quando o banco Lehman Brothers declarou falência, deixando pendurada um conta de US$ 691 bilhões e 25 mil funcionários na rua, que o mundo mergulhou em um turbilhão financeiro sem precedentes desde o crash de 1929.
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