A bandeira tarifária no mês de fevereiro será verde, o que significa que não haverá custo extra na conta de luz para os consumidores. A decisão da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) se baseia na previsão de um mês com quantidade suficiente de chuvas nas áreas onde estão localizados os principais reservatórios das hidrelétricas do país.
Com isso, o custo de geração de energia será menor e não será necessário acionar as usinas termoelétricas, que encarecem as tarifas.
Em janeiro deste ano, a bandeira tarifária foi amarela, com custo adicional de R$ 1,343 para cada 100 quilowatts-hora consumidos. Segundo a Aneel, o motivo foi o baixo nível de armazenamento dos principais reservatórios do Sistema Interligado Nacional.
Bandeiras tarifárias
O sistema de bandeiras tarifárias sinaliza o custo real da energia gerada, possibilitando aos consumidores o bom uso da energia elétrica.
As bandeiras tarifárias funcionam da seguinte maneira: as cores verde, amarela ou vermelha (nos patamares 1 e 2) indicam se a energia custará mais ou menos em função das condições de geração, sendo a bandeira vermelha a que tem um custo maior e a verde, o menor.
Os recursos pagos pelos consumidores vão para uma conta específica e depois são repassados às distribuidoras de energia para compensar o custo extra da produção de energia em períodos de seca.
Bandeira verde
- Condições favoráveis de geração de energia - sem cobrança adicional
Bandeira amarela
- Custo de geração da energia é intermediário - cobrança de R$ 1,34 por 100kWh consumidos
Bandeira vermelha
Custo de geração de energia mais caro. A bandeira vermelha tem dois patamares:
- Patarmar 1: cobrança de R$ 4,16 por 100kWh consumidos
- Patarmar 2: cobrança de R$ 6,24 por 100kWh consumidos