O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) suspendeu, nesta semana, o auxílio-doença de 2.127 beneficiários gaúchos que não agendaram perícia até segunda-feira (21). Dos 3.180 convocados por edital no Rio Grande do Sul, apenas 1.053 (33%) agendaram a perícia e, portanto, tiveram o benefício mantido. No Brasil, dos 59.118 convocados por edital, 45.578 tiveram o auxílio-doença suspenso, o que representa 77% do total.
Os beneficiários foram convocados por edital, publicado no Diário Oficial da União no começo do mês, porque foram chamados pelo INSS por carta, mas não agendaram ou não foram encontrados. Agora, quem teve o benefício suspenso tem até 60 dias para marcar o exame e regularizar a situação. Se não procurar o INSS neste prazo, o benefício será cessado.
Outros dois editais foram publicados neste ano (em 23 de março e em 12 de abril) com a mesma finalidade: convocar quem não agendou a perícia a partir da carta recebida ou não foi encontrado.
No Rio Grande do Sul, outros 8.406 benefícios já haviam sido suspensos – tanto de auxílio-doença quanto de aposentadoria por invalidez – em razão do não agendamento de perícia. No Brasil, o número chega a 116.626.
O cancelamento é feito por dois motivos: quando o benefício já foi suspenso, mas o beneficiário não regularizou a situação, ou quando o INSS constata que há inconsistência ou que não há mais necessidade do repasse.