A duquesa de Sussex, Meghan Markle, revelou nesta terça-feira (9) que se sente "muito melhor". Essa foi a primeira manifestação dela após a participação no programa de Oprah Winfrey, em março, quando, ao lado do marido, o príncipe Harry,a ex-atriz relatou que sofreu com pensamentos suicidas durante a gravidez do primeiro filho do casal, Archie.
Conforme o portal F5, Meghan falou para Andrew Ross Sorkin, do projeto DealBook, do The New York Times, que sua saúde mental está em um lugar muito melhor agora que ela e Harry deixaram de trabalhar como membros da realiza sênior.
— Você está se sentindo melhor em relação a tudo? Houve um momento em que grande parte do mundo estava fazendo essa pergunta — questionou Sorkin.
— Sim, estou me sentindo muito melhor em relação a tudo, obrigada — respondeu Meghan.
Apoio à licença-maternidade
A duquesa de Sussex foi perguntada ainda sobre suas ligações para políticos americanos, como Susan Collins, do Maine, e Schelley Moore Capito, da Virgínia Ocidental. A realeza costuma ficar fora de questões políticas.
Apesar disso, Meghan admitiu que ligou para as congressistas enquanto fazia lobby para obter a licença parental remunerada nos Estados Unidos. Elas disseram que Meghan se apresentou como duquesa de Sussex e não sabiam como a esposa de Harry havia conseguido seus números.
Durante a entrevista, Andrew Sorkin perguntou se Meghan estava "trabalhando com os telefones".
— Vocês fizeram desta questão, e, mulheres, uma questão central pra vocês. Tenho certeza de que há pessoas na plateia que estão dizendo: "Não entendo, ela tem esse grande privilégio, por que esse é o assunto dela?" — questionou.
— Mesmo antes de ter qualquer privilégio na minha vida, quando minha vida e meu estilo eram muito, muito diferentes, eu sempre defendia o que era certo — disse a duquesa.
Meghan também lembrou que esteve fora dos Estados Unidos por um longo tempo.
— Morei no Canadá por sete anos para trabalhar, depois me mudei para o Reino Unido, e para voltar e agora ser mãe de dois filhos, e ver que os EUA são um dos apenas seis países que não oferecem nenhum formulário de licença nacional para os pais, simplesmente não fazia sentido — destacou.
Na entrevista, a duquesa contou que seu interesse por questões políticas surgiu aos 11 anos, e que escrevia cartas quando via "algo errado".
— Sobre isso, disse "deixe-me escrever uma carta e deixe-me pegar o telefone, fazer algumas ligações e ver se posso ajudar". Para mim, é uma coisa muito lógica e óbvia de se fazer — complementou.
A duquesa, no entanto, admitiu que Harry e ela têm uma regra de "não se envolver", mas admitiu que não vê isso como uma questão política.
— Licença remunerada, do meu ponto de vista, é uma questão humanitária — destacou.