Em participação no canal do Youtube da apresentadora Thais Fersoza, a atriz Juliana Paes contou como foi o processo de parar de fumar durante a pandemia. No vídeo, dividido em duas partes, a artista contou que fez uso de adesivos de nicotina e que acabou descontando a abstinência na comida.
— Usei aqueles adesivos (de nicotina), e funcionam. A gente tem a fissura pelo gesto, a companhia, a fumaça... tudo! São muitas coisas. Mas a parte química, o patch dá conta. Dei uma descontada na comida. Acho que não vou voltar. É um vício muito maldito. Morro de vontade. Se eu tomar uma cerveja, meu Deus... Cerveja é o gatilho. Não é fácil. Nunca vou dizer nunca, mas pretendo não voltar — garantiu ela.
Na conversa, Juliana também relatou ter enfrentado crises de ansiedade no último ano.
— Ouvia as pessoas falando como era e não entendia. Às vezes, a gente até tira para menos. Quando a gente não sente, fala que é frescura. Vivi algumas noites com aquela palpitação, aquela coisa. Quando você se vê em casa, trancada, lidando com seus próprios fantasmas todo dia, a ansiedade bate mesmo. (...) As pessoas acham que a gente é famoso, rico e tem tudo, e ansiedade não tem nada a ver com isso. Não tem nada a ver nem com ser ansioso. (...) Foi um momento de me entender, saber o que botei para baixo do tapete, que não encarei de frente e deixei para depois. Entendi que precisava de uma ajuda muito mais terapêutica do que de remédios — contou.
Na conversa, a artista ainda falou do medo que sentiu da doença. Ela contraiu covid-19 em setembro do ano passado.
— Não posso dizer que sou demais, que sou fera. Fiquei com medo. Eu tenho bronquite, asma e todas essas coisas. Eu não posso ser a pessoa que fuma várias vezes por dia, é mais veneno para mim do que para pessoas que não têm problemas respiratórios. Eu tive uma crise em abril, no começo da pandemia, de ficar toda entupida. Falava "Meu Deus, eu vou morrer se pegar covid, que ataca essa área. Se eu tiver debilitada, vou parar num respirador" — relatou.
Por fim, comentou sobre sua transição capilar, outra mudança em sua vida que ocorreu na pandemia.
— Fui vítima da cultura do alisamento a vida inteira. Sempre curti meu cabelo, mas não sabia lidar com o volume, que hoje em dia eu amo — concluiu.