Verão combina com praia, piscina, sol e mar. É tempo de confraternização, de Planeta Atlântida, tempo de Carnaval e tudo isso combina com bons drinks com os amigos, não é?! Às vezes, não tem como fugir: a noite está agradável, o papo com os amigos tá animado e a gente acaba se perdendo na quantidade de doses tomadas. O ideal é que a gente controle a ingestão, mas naqueles momentos especiais, como quando seu melhor amigo vai casar, seus pais completaram 60 anos, seu irmão se formou na faculdade, você recebeu uma promoção, a celebração pode fugir um pouco do controle e, no outro dia, você se depara com ela: a ressaca.
Com isso, o corpo acaba sentindo, ficamos com aquela sensação de estufamento, inchaço, retenção de líquidos, pode aparecer também dor de cabeça, mal-estar, enjoo, entre outros sintomas desconfortáveis. Será que a alimentação antes, durante e depois pode influenciar na ressaca? Separei cinco dicas que podem te ajudar. Confira!
Água, muita água!
Um dos efeitos do álcool no organismo é a desidratação, por isso, a ingestão de água antes, durante e depois da ingestão de bebidas alcoólicas ajuda a diminuir os impactos da bebida no nosso organismo. Estar bem hidratado é fundamental para evitar sintomas como dor de cabeça, fadiga e enjoo. A regra de ouro é: se condicione a sempre tomar um copo de água antes do próximo copo de bebida alcoólica, de preferência, na mesma proporção da bebida que estiver ingerindo. Por exemplo: bebeu uma latinha de cerveja? Antes da próxima, você é obrigado a beber, no mínimo, 350ml de água (se conseguir mais, melhor!). Faça disso um trato inegociável e não esqueça da sua hidratação diária.
Bebidas preciosas que podem dar uma ajuda extra
Água de coco e isotônicos vão te ajudar a repor os eletrólitos que são perdidos durante a farra. Sucos de frutas 100% naturais também são interessantes, além de minerais e vitaminas, possuem carboidrato, que será responsável por fornecer energia para o organismo conseguir metabolizar o álcool no organismo. As frutas com maior composição de água também ajudam na hidratação e na eliminação de toxinas. Prefira: melão, melancia, morango e abacaxi. As frutas cítricas também são boas opções por serem antioxidantes. Chás de camomila e boldo que amenizem o enjoo também podem ser boas opções.
Estar alimentado: antes, durante e depois!
Tanto no dia anterior, no dia do evento, quanto no dia após, é importante se manter bem alimentado. O desejo por comidas mais pesadas – ricas em gorduras e carboidratos – é normal, seu corpo automaticamente pedirá por esses alimentos como um pedido de socorro. Entretanto, o melhor é optar por alimentos nutritivos, com muitas vitaminas, minerais, proteínas, carboidratos e gorduras de boa qualidade. Sopas, saladas, sucos e verduras são muito bem-vindos. Para ajudar o detox do fígado, invista em alimentos como: alcachofra, aspargos, couve-flor, couve, e brócolis. Aquele famoso suco verde é uma ótima pedida, mas também pode optar por uma boa batida de banana ou suco de melancia, melão e maracujá.
Fuja dos industrializados!
Bebidas fortes como café, chá mate e sucos industrializados devem ser riscados da lista. O mesmo serve para embutidos e salgadinhos em geral. Esse tipo de alimentos são normalmente ricos em sódio, que acabam por reter ainda mais líquidos. Quando eu digo em optar por sopas, nada de recorrer às sopas de pacotinhos, viu?! Uma boa estratégia é deixar opções práticas, preparadas em casa, no congelador.
A última e não menos importante: respeite seu corpo!
Passar dos limites não é legal, seu corpo e seu metabolismo sentem o impacto dos exageros que você comete. Quando sentir que pegou pesado, respeite seu corpo e forneça aquilo que ele precisa - que, muitas vezes, pode não ser o que sua mente deseja. Não adianta forçar a barra, quando você se sente mal e indisposto é porque seu corpo está pedindo descanso: aprenda a respeitar esses sinais também! Ter boa qualidade de sono é fundamental sempre, em situação de estresse mais ainda. Lembre-se de dormir horas suficientes, em lugar tranquilo e totalmente escuro.
Paula Mar Pinto é nutricionista clínica por formação, mas se considera uma "facilitadora de experiências saudáveis". Depois de muito brigar com a balança, resolveu se aliar a ela. É autora do projeto E Agora, Nutrinha?.