Leitores de quadrinhos vão lembrar. O Mundo Bizarro é uma das aventuras do Super-Homem, lançada no distante 1960, que conta sobre um planeta simetricamente oposto à Terra, desde o seu formato (alô, alô, terraplanistas) até o comportamento de seus habitantes. O tal planeta foi colonizado por um casal formado por um clone defeituoso do Super-Homem, o Super-Homem Bizarro – mas pode chamar apenas de Bizarro –, e sua esposa, Lois Bizarro, clone da Lois Lane, eterna namorada do Homem de Aço. Criado por algum cientista lelé aqui na Terra, o casal de clones vazou do nosso planeta por se sentir rejeitado. A população era mais simpática aos originais Super-Homem e Lois que às suas cópias malfeitas. Dá para entender. Gostar mais dos bizarros seria preferir a famosa restauração feita por uma senhora espanhola de 80 anos à pintura do século 19 que então enfeitava a parede de uma igreja em Borja.
Brasil
Seria cômico se não fosse bizarro
Ninguém precisa concordar com a opinião dos jornalistas, mas daí a impedir que trabalhem, vai uma grande diferença
Claudia Tajes