Domingo é dia de o escritor santa-mariense Armindo Trevisan autografar A Dança do Sozinho na Feira do Livro de Porto Alegre. A coletânea de ensaios reúne sua produção dos últimos 40 anos na área da Estética, História da Arte e Literatura.
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O ensaio, que dá título ao livro, foi publicado há 40 anos, pela Editora Perspectiva de São Paulo, e aborda a questão da arte abstrata. Ao falar da obra, Trevisan salienta que, atualmente, a motivação do homem para produzir arte pode sofrer influência da mídia e da internet, que difundem em grande escala as obras de arte.
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As imagens estão em toda a parte, mas seus pressupostos são por vezes desconhecidos. Segundo o escritor, é preciso repensar os símbolos utilizados pelos artistas.
– É preciso que cada indivíduo volte a perguntar-se: Afinal, o que estou sentindo? Muitas vezes, os próprios intelectuais já não sentem a obra de arte. A arte não é uma coisa superficial. Pensem em Miguel Ângelo pintando a Capela Sistina durante quatro anos, sozinho, em cima de andaimes precários. Ele fez isso porque acreditava nos valores da Bíblia. E também porque sentia uma necessidade íntima de deixar alguma coisa para o mundo – avalia Trevisan.
Literatura
Escritor santa-mariense autografa obra na Feira do Livro da Capital
A Dança do Sozinho, de Armindo Trevisan, aborda a questão da arte abstrata
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