Na tarde deste sábado (23), pelo menos 15 das 56 bancas da Feira do Livro desde ano já haviam sido montadas na Praça da Alfândega, no centro de Porto Alegre. A equipe também trabalha para levantar a estrutura da cobertura.
O trabalho começou na semana passada e deve ser concluído na próxima quarta-feira (27), quando os livreiros poderão começar a ocupar os locais. Em formato híbrido, a 67ª edição do evento começará na sexta-feira (29) e segue até 15 de novembro.
Em razão da pandemia, a feira ocorre de forma reduzida. Segundo a organização, os 56 expositores representam cerca de 60% da feira realizada em 2019. Em 2020, o evento ocorreu apenas de forma virtual. Os expositores também terão espaço no site do evento, em que poderão fazer vendas online ou via WhatsApp.
O Pavilhão de Autógrafos individuais segue ao ar livre, em sessões reduzidas e espaçadas, que somam 360 ao longo da feira. Estão previstas 36 lives, duas ao dia, e demais atividades. Sob o slogan "Para ler um novo mundo", o evento tem como patrono o escritor e poeta Fabrício Carpinejar.
Após o anúncio de que a Câmara de Vereadores da Capital não irá retomar o patrocínio do evento, a Câmara Rio-grandense do Livro (CRL), organizadora da feira, decidiu abrir um canal para empresas do setor privado apoiarem financeiramente a iniciativa via Lei Rouanet. As instituições ou pessoas que tiverem interesse em contribuir podem entrar em contato pelo telefone (51) 3286-4517 ou pelas redes sociais da feira antes, durante ou até mesmo após a realização do evento.
Durante seis anos, a Câmara foi uma apoiadora tradicional da Feira do Livro. Há cerca de cinco anos, por motivos de contenção orçamentária, suspendeu a participação. Neste ano, a direção da feira havia pedido cerca de R$ 50 mil à Casa, para arcar com os custos da cobertura do evento, o que foi negado. Neste sábado, a organização afirmou que ainda tem esperança de que os parlamentares repensem a decisão.