Há 30 anos, o mundo assistia à queda do Muro de Berlim. Parece apropriado que na mesma data, em 9 de novembro, tenha chegado às livrarias brasileiras Os Testamentos (Rocco, 448 páginas), continuação de O Conto da Aia, obra mais conhecida da escritora canadense Margaret Atwood. Se na primeira parte da história o regime totalitário de Gilead parecia tão forte quanto a União Soviética em seus anos de glória, aqui há um relato da corrosão interna da nação, que pode resultar em uma implosão tão simbólica quanto os acontecimentos na Alemanha em 1989.
Esperança
"Os Testamentos" de Margaret Atwood ganha lançamento no Brasil em meio à popularidade de distopias
Presença de livros sobre futuros desoladores em listas de best-sellers é descrita por especialistas e editores como sintoma de vontade do público de entender turbulência política
GZH