Em 2015, Conceição Evaristo esteve em Paraty como convidada de uma programação paralela em uma edição do evento criticada por não ter convidado negro de peso. Em 2017, ela foi uma das primeiras confirmadas para a festa literária e sua mesa foi das mais concorridas. Os dois momentos ilustram como a obra da autora, que escreve desde os anos 1980 e estreou na literatura em 1990, só na última década foi descoberta por um público mais amplo do que o Movimento Negro. Aos 71 anos, nascida em uma favela de Belo Horizonte, Conceição se formou professora, com doutorado em Literatura Comparada pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Este ano, ela foi a homenageada oficial da FestiPoa Literária e passou três dias em Porto Alegre, lotando os auditórios. Após palestra na PUCRS, ela deu entrevista a GaúchaZH.
Com a Palavra
Conceição Evaristo: "Para dizer que temos democracia racial, a pessoa tem de ser alienada ou cínica"
Autora escreve desde os anos 1980, mas somente na última década foi descoberta por um público mais amplo do que o Movimento Negro
Carlos André Moreira
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