Confira as dicas dos colunistas de GaúchaZH:
Fabrício Carpinejar
Tudo o que é Belo é Efêmero, de Maria Carpi.
Indico esse livro porque ela é minha mãe. Mãe também do meu silêncio, da minha solidão e dos melhores pensamentos poéticos.
Tulio Milman
A Vida Secreta das Árvores, de Peter Wohlleben.
O autor encanta ao defender, com base na relação entre as plantas, a tese de que, numa comunidade, os mais fortes dependem dos mais fracos. E vice-versa.
Cláudia Laitano
No Café Existencialista, de Sarah Bakewell.
Quem não adoraria viajar no tempo para a Paris de Sartre, Beauvoir e Camus? Profundo e divertido, o livro conta a história do existencialismo sem deixar de lado tretas, paixões e rebeldias.
Marcos Piangers
Homo Deus, de Yuval Harari.
Yuval mistura histórica, ciências biológicas e tecnologia para prever um futuro maravilhoso e assustador, um futuro que está sendo construídopor nós mesmos nesse exato momento.
Diogo Olivier
O Enterro do Diabo, de Gabriel García Márquez.
Romance de estreia do pai do realismo fantástico. Um começo de luxo, com impressões de três pessoas acerca de uma mesma cena. É, também, a primeira aparição de Macondo, que Cem Anos de Solidão eternizaria 12 anos depois
Claudia Tajes
O Conto da Aia, de Margaret Atwood.
A autora cria um futuro sem natureza, onde as mulheres foram reduzidas à função reprodutiva e os direitos das pessoas foram tomados à força. Um livro escrito há 30 anos, mas tão atual que dá medo.
Julia Alves
Travessuras de Menina Má, de Mario Vargas Llosa.
Leitura que fará você rir e chorar. O romance é narrado por um homem que se apaixona por uma menina má – e as reflexões do personagem tornam a obra especial.
Gisele Loeblein
O Amante Japonês, de Isabel Allende.
Indico o livro que me marcou em um momento especial, o do nascimento do meu segundo filho. É um romance ambientado nos Estados Unidos, que tem o contexto da II Guerra Mundial como pano de fundo.
Marta Sfredo
Dívida, Os Primeiros 5.000 anos, de David Graeber e Rogerio Bettoni.
Título e tamanho (700 páginas) assustam, mas a leitura é agradável e nada técnica. O olhar é histórico e antropológico, que vai à origem da civilização.
Rosane de Oliveira
Pra Amanhecer Ontem, de Anna Mariano.
Romance tecido com habilidade por uma escritora de texto maduro que, a pretexto de narrar o cotidiano de uma casa habitada por mulheres, pinta um retrato dos anos de ditadura militar.