A fotografia é a arte de reter o tempo, e o cinema, de expandi-lo. A franco-belga Agnès Varda sempre soube lidar com essa dicotomia, construindo uma obra sólida em ambas as formas de expressão. Desde que iniciou sua produção, nos anos 1950, antes da explosão da Nouvelle Vague, não foram poucas as ocasiões em que ela conectou esses dois polos, seja na exploração de grafismos móveis mas típicos da imagem fotográfica, seja na sugestão do movimento em trabalhos que, em si, não eram cinema.
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