Em 1982, Ridley Scott já tinha no currículo Os Duelistas e Alien, o Oitavo Passageiro. Sua livre adaptação de Philip K. Dick – Androides Sonham com Ovelhas Elétricas? –, que resultou em Blade Runner, o Caçador de Androides, custou US$ 28 milhões, numa época em que os orçamentos milionários começavam a virar norma em Hollywood. A expectativa de um megaêxito frustrou-se, mas, em compensação, algo se passou. O filme deu origem a um culto. A visão decadente do futuro de Los Angeles, segundo Scott, seduziu legiões. Em 1992, a versão do diretor finalmente obteve o pleno reconhecimento.
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