Karine Dalla Valle
Quando Teresa Poester fez sua última exposição em Porto Alegre, Até que Meus Dedos Sangrem, na Sala João Fahrion da Reitoria da UFRGS, estava desgostosa com a situação do Brasil. O ano era 2019. Esbanjou vermelho em seus trabalhos como forma de demarcar tanto elementos que fazem parte da história do país, como o pau-brasil, árvore nativa avermelhada por dentro, quanto para expor sua ira — rouge significa vermelho em francês e sua pronúncia ("ruge") soa em português como o ato de gritar.
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