O chefe da coalizão dominada por islamistas que assumiu o poder na Síria anunciou, nesta segunda-feira (16), que os grupos rebeldes serão "dissolvidos" e seus combatentes integrados ao exército do novo governo que derrubou Bashar al Assad.
"Os grupos serão dissolvidos e os combatentes preparados para se unir aos quadros do Ministério da Defesa, e todos estarão sob a lei", afirmou Abu Mohammed al Jolani em declarações divulgadas pela coalizão liderada pelo grupo sunita radical Hayat Tahrir al Sham (HTS) na plataforma Telegram.
Em um encontro com representantes da minoria drusa, Jolani também defendeu a necessidade de um "contrato" entre o Estado e o conjunto das confissões religiosas do país para garantir uma "justiça social".
"A Síria deve permanecer unida e é preciso que haja um contrato social entre o Estado e o conjunto das confissões para garantir uma justiça social", afirmou Jolani, que agora se apresenta com seu verdadeiro nome, Ahmad al Shareh, segundo as declarações publicadas no Telegram.
No mesmo canal, o grupo HTS informou sobre uma reunião de Jolani com diplomatas britânicos, diante de quem defendeu "a necessidade de levantar todas as sanções impostas à Síria para permitir o retorno dos refugiados sírios ao seu país".
* AFP