Gaudêncio Fidelis, curador da mostra Queermuseu: Cartografias da Diferença na Sociedade Brasileira, polêmica mostra encerrada precocemente em Porto Alegre em setembro, ajuizou uma Ação Popular na 10ª Vara de Fazenda Pública do Estado do Rio de Janeiro contra a decisão prefeito Marcelo Crivella de impedir que a exposição fosse exibida no Museu de Arte do Rio (MAR).
Em nota divulgada pelo escritório de advocacia que cuida do caso, a ação de Crivella é apontada como censura "por meio de atitude autoritária e de cunho religioso".
– A ação foi apresentada para desmitificar a ligação entre os componentes artísticos da exposição Queermuseu com a promoção da pedofilia e zoofilia, além de demonstrar a ilegalidade da decisão de Crivella, que viola o direito fundamental a liberdade de expressão artística e a proibição da censura, ambos protegidos expressamente na Constituição de 1988 – diz o texto.