O idoso que contraiu a variante de Manaus do coronavírus no Rio Grande no Sul morreu. A informação foi confirmada pela secretária de Saúde do Estado, Arita Bergmann. O homem foi a primeira pessoa no RS a ser diagnosticada com a variante, conhecida como P1.
A vítima tinha 88 anos e morava na serra gaúcha — o governo do Estado não divulgou a cidade em que o idoso residia. Ele apresentou os primeiros sintomas da doença no final de janeiro. A data da morte também não foi informada.
De acordo com Arita, detalhes sobre o caso estão sendo reunidos e analisados pelo governo do Estado.
— Agora, nós iremos investigar a origem desse caso. Se o homem esteve em Manaus, se teve contato com alguém que esteve lá, são informações que serão reunidas — explicou a secretária.
Conforme Arita, todas as semanas, um conjunto de amostras é coletado de forma aleatória e enviado a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) para análise. Recentemente, a cidade da Serra em que o idoso residia foi uma das escolhidas, e o caso da nova variante foi descoberto.
De acordo a diretora do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), Cynthia Molina Bastos, ainda não se sabe se há outros casos da nova variante no Estado:
— Vamos ampliar o número de amostras da região da Serra para tentar identificar outros casos ou determinar se é um caso isolado. — Não sabemos como irá evoluir o cenário a partir da interação das duas variantes no mesmo ambiente — acrescentou Cynthia.
Essa variante brasileira do coronavírus, identificada pela primeira vez em Manaus, tem como característica já conhecida a maior capacidade de contágio. Ou seja, ela transmite mais rapidamente o coronavírus de uma pessoa para outra. A variante conhecida como P2 é a predominante no RS, e segue sendo estudada.