Pode um otimista ser apocalíptico? Pois é assim que se define o neurocientista Sidarta Ribeiro. No seu livro mais recente, Sonho Manifesto (2022), o fundador e atual vice-diretor do Instituto do Cérebro, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, traz “10 exercícios urgentes de otimismo apocalíptico”. Ao mesmo tempo em que reconhece as mazelas do mundo desigual e hipercompetitivo em que vivemos, Sidarta considera que o acúmulo de saberes já permite à humanidade construir um futuro que valha a pena ser vivido. Dia 8, ele fará uma das conferências online de abertura do Fronteiras do Pensamento 2022. Na ocasião, deverá abordar temas sobre os quais tem contribuído para o debate público, como os sonhos, as terapias psicodélicas e a maconha medicinal. A entrevista a seguir é fruto de dois encontros. O primeiro, presencial, em Caxias do Sul, numa noite de maio que precedeu uma palestra na cidade serrana. O segundo, em junho, foi realizado por videochamada.
Com a Palavra
Notícia
Sidarta Ribeiro: "A gente já sabe o que é preciso para viver bem. Falta pôr em prática"
Neurocientista que é atração do Fronteiras do Pensamento condena a "irracionalidade da adoração ao dinheiro", ressalta a importância dos sonhos e da imaginação e defende a soneca na escola
Andrei Andrade
Enviar email