Daniel Feix
Francisco Bosco, 46 anos, é o que se pode chamar de um intelectual versátil. Intelectual por conta da formação e do estofo que demonstra ao refletir sobre os temas mais complexos de seu tempo. Versátil porque atravessa bolhas à esquerda e à direita e a própria redoma que por vezes isola o pensamento e a pesquisa acadêmica. Filho do músico João Bosco, é mestre e doutor em Teoria Literária, dirigiu a Rádio Batuta (do Instituto Moreira Salles), foi colunista da Cult e de O Globo e presidiu a Fundação Nacional das Artes (Funarte). Tornou-se mais conhecido do grande público ao assumir uma das cadeiras do Papo de Segunda, programa de debates do canal GNT. Seu novo livro, O Diálogo Possível, resume uma bandeira que levantou nos últimos anos: a luta pela reconstrução do combalido debate público no Brasil. Foi sobre isso que ele falou recentemente no Fórum da Liberdade, em Porto Alegre, e é sobre isso que responde as questões a seguir.
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