Ele que mal teve um lar, que mal teve um pai e uma mãe, que viu o protetor virar carrasco, que caiu no mundo tão cedo, que fez dinheiro e o perdeu – ele está de volta ao lugar de onde saiu, como se estivesse à procura de algo perdido na bruma da infância, como se buscasse amarrar pontas soltas, reconciliar-se com o mundo, com os outros, consigo próprio. E por isso escreve.
Singular
A incrível história do escritor de cartas compulsivo de Santana da Boa Vista
Em sua casa no interior do município, no meio do nada, Leoni Dorneles da Silva escreve dezenas de missivas por dia. Quase ninguém responde
Itamar Melo
Enviar email