A notícia que chega da Arábia Saudita não surpreende a ninguém. Com uma lesão muscular após voltar da longa parada por causa da cirurgia no joelho esquerdo, Neymar pode ter seu contrato com o Al Hilal rescindido.
E aí? Simples. Uma montanha de dinheiro seria envolvida na separação de uma união que quase não se consumou, e o jogador estaria livre para escolher onde jogar.
Bingo! Sem mercado nos grandes times da Europa, provavelmente sem disposição para se oferecer aos clubes dos Estados Unidos e torrado no mundo árabe, eis que a volta ao futebol brasileiro se mostra natural.
Não que precise achar um lugar para jogar, mas tal possibilidade é a cara de uma nova união, desta vez com o Flamengo. O perfil das duas partes combina. Neymar ama badalação, e teria a maior possível no Brasil.
O Fla tem dinheiro para transações deste nível e, embora com eleição próxima, é apreciador destes resgates. Lembremos Zico, Sócrates, Júnior, Romário, Ronaldinho e Adriano.
Não há dúvidas de que o primeiro destino que vem à mente de qualquer pessoa quando se fala em retorno de Neymar para o Brasil é a Gávea — ou Ninho do Urubu —, por mais que haja uma lembrança da origem do atacante no Santos.
A esta hora, por certo, cabeças rubro-negras pensam num modelo de negócio. Não há como negar que o Maracanã é um palco ideal para o retorno do ex-craque do Barcelona, ainda que ele tenha revelado que era palmeirense na infância ou que tenha nascido para o estrelato na Vila Belmiro. Aguardemos os árabes.