Ao encerrar o Gauchão com o título de tetracampeão, mostrando todos os méritos e uma perspectiva altamente positiva para o futuro, o Grêmio comemorou. A festa começou no campo da Arena onde houve muitas pessoas descredenciadas participando da comemoração. Na sequência, se sabe, atletas também fizeram suas celebrações. Parece que desde aquele momento, uma série de fatos se sucedeu, comprometendo o que era esperança e transformando-a em preocupação.
Na mesma semana do título gaúcho, após as comemorações, surgiu um surto de covid-19 no Grêmio, vitimando jogadores, membros da comissão técnica e outros funcionários. A estreia no Brasileirão contra o Ceará ficou comprometida, mas a atuação insuficiente do time em Fortaleza aconteceu contra um adversário com uma equipe praticamente reserva. Dali para a frente, houve uma vitória, com atuação não mais do que regular, sobre o modesto Brasiliense na Copa do Brasil e, com time alternativo, a conquista da Recopa Gaúcha sobre o Santa Cruz.
Passados quatro jogos do Brasileirão, só um ponto foi conquistado. Ainda que a atuação diante do Santos tenha sido a melhor da competição, não afastou o mau momento que inclui críticas do torcedor e até tensões internas como se viu na discussão de Matheus Henrique com o técnico Tiago Nunes em meio à partida.
O desafio é achar o rumo perdido antes da festa do tetracampeonato gaúcho. Seja pelos desfalques da covid-19, pela perda temporária de jogadores para seleções, ou por uma eventual avaliação mal feita da equipe, o Grêmio perdeu a condição de potencial desafiante dos favoritos Flamengo e Palmeiras na busca do título. N
em a chegada de Douglas Costa coloca neste momento o time num patamar superior, algo totalmente inesperado para quem comemorou mais um título estadual e, a partir de então, não foi mais feliz.